Ao tardar da noite me pego em transe vagando por meus pensamentos, refazendo a rotina da minha vida e questionando a razão de existir.
É tão silencioso quanto escuro o período noturno e hoje no céu não há estrelas, mas elas não saíram de seus pontos, nem fugiram ao perceber que o dia se aproximara e seu brilho perderia a visibilidade, apenas foram cobertas por nuvens escuras e tempestade violenta.
Comparo-me a uma estrela que a noite resplandece enquanto todos dormem e pela manhã perde o brilho ao tornar-se invisível diante do sol.
Ó pensamentos! Larguem-me, preciso recostar minha cabeça e sonhar, logo o dia surgirá... Mas espera um pouco, eu não quero se quer piscar, poderia perder o desabrochar da realidade, prefiro velar os sonhos alheios e ver a despedida da noite, para que ela se vá com a certeza de que a esperarei para que de novo volte a pensar e refazer minha rotina.
De Carlos Eduardo Oliveira
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